Você já reparou que tem sempre alguém com um provérbio para definir uma situação ou para dar algum alento para alguém? Muitos desses provérbios são considerados como sabedoria popular, mas eu, honestamente, duvido um pouco de toda essa sabedoria. Quer alguns exemplos? Então vamos lá.
Se o importante não é ganhar, mas competir, então por que só os três primeiros colocados sobem ao pódio?
Outro ditado antigo, muito citado, é: não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Ora, se esse é um ditado antigo, então por que, antigamente, fazia-se tanta questão que uma moça se casasse virgem?
Se a pressa é inimiga da perfeição e Deus fez o universo inteiro em apenas sete dias, quer dizer que o universo é imperfeito?
Se o castigo vem de avião, vem por qual companhia aérea?
Se não há mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe, quer dizer que um dia o Bem e o Mal vão acabar? Então o que vai ficar no lugar deles?
Se mais vale um pássaro na mão do que dois voando, onde está o IBAMA que não toma providências?
Se tempo é dinheiro, perder dinheiro é perda de tempo?
Se o bom cabrito não berra, o que ele faz? Late?
Se a galinha do vizinho é sempre a mais gorda, porque os vizinhos não trocam as galinhas e ficam ambos contentes?
Se quem tem boca vai à Roma, quem quiser ir à Paris precisa ter o quê?
Se o silêncio é de ouro, por que eu nunca vi ninguém usando uma pulseira ou um colar de silêncio?
Se um cara diz: mulher de amigo meu, pra mim, é homem, quer dizer que ele é bissexual?
Se o mundo todo não vale meu lar, mas, mesmo assim, eu abrir mão e quiser fazer a troca, vão aceitar?
Se Deus ajuda quem cedo madruga, quer dizer que os guardas-noturnos, que dormem de dia, são esquecidos por Ele?
Como podemos comprovar um bom provérbio também é bastante questionável, não é?
Mas, mesmo com todas essas contradições, eu tenho que concordar que se utilizar de um provérbio em determinadas situações é igual saliva de mãe em esfolado; não tem nenhum poder curativo, mas que dá um grande alívio, isso dá!
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