Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma gaiola. No centro foi colocada uma escada e, nela, um cacho de bananas. Quando um dos macacos subiu na escada para pegar as bananas, os cientistas lançaram um jato de água fria nos que estavam no chão.
Esse processo foi repito várias vezes.
Depois de certo tempo, quando um dos macacos tentava subir na escada, os outros o agarravam.
Passado mais algum tempo, nenhum dos macacos tentou subir na escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos.
A primeira coisa que ele tentou fazer foi subir a escada, no que foi imediatamente impedido pelos outros. Depois de algumas tentativas, o novo integrante do grupo não tentou mais.
Um segundo macaco foi substituído e aconteceu a mesma coisa.
Um terço foi mudado e repetiu-se o fato.
Finalmente, o último do veterano foi substituído. Os cientistas comprovaram que mesmo que nenhum deles tivesse tomado um jato d’água, continuaram impedindo que qualquer novo macaco tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a alguns deles por que eles impediram os que tentaram subir a escada, com certeza a resposta que seria:
_ Ora, as coisas sempre foram assim por aqui!
Esta é uma descrição científica de como se cria um preconceito: Opinião ou sentimento concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão.
Talvez por sermos descendentes dos símios, ou talvez por ser mais cômodo aceitarmos convenções, nós também agimos assim.
Até há pouco tempo, era comum a crença de que misturar manga com leite poderia matar. Esta idéia foi criada pelos senhores de escravos para impedirem que os negros roubassem leite. Como a manga era farta e fazia parte da alimentação dos escravos, eles não bebiam o leite com medo de morrerem. O preconceito foi assimilado e difundido e, com isso, ninguém questionava se era verdade, simplesmente agia dessa forma. Afinal:
_ Ora, as coisas sempre foram assim por aqui!
E assim, podemos citar uma série de preconceitos:
Todos judeus, árabes, escoceses e holandeses são avarentos,
Todos portugueses são burros,
Todos orientais são inteligentes (mesmo sendo positivo, trata-se de um preconceito),
Todas as mulheres não sabem dirigir,
Todos os dançarinos são bichas.
E não adianta que se encontrem vários judeus, árabes, escoceses e holandeses mãos-abertas, centenas de portugueses gênios, uma infinidade de orientais com Q.I. baixíssimo, milhares de mulheres que sejam exímias motoristas e uma porção de dançarinos comprovadamente heterossexuais com esposas, filhos e tudo mais; as idéias preconcebidas vão continuar se impondo ainda por muito tempo.
E tudo isso comprova o que disse Albert Einstein:
“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário