Desde a infância, eu sou um apaixonado por ficção científica.
Julio Verne foi o primeiro autor do gênero a me deixar extasiado com suas extraordinárias aventuras que, em sua época, pareciam proezas difíceis de realizar, porém, ao longo do tempo, elas se mostraram perfeitamente possíveis, como a viagem à Lua, o submarino de Vinte Mil Léguas Submarinas e a rapidez de ser dar uma volta ao planeta em Volta ao Mundo em 80 Dias.
Em seguida, o russo naturalizado estadunidense, Isaac Asimov, passou a ser um dos meus preferidos com a trilogia de “A Fundação”. Porém, “Eu, Robô” é uma de suas obras que mais que cativou.
Neste livro, para permitir uma coexistência pacífica entre homens e máquinas quase humanas, Asimov, criou as leis da robótica.
Primeira lei: “um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um humano seja ferido”.
Segunda lei: “um robô deve obedecer às ordens dadas a ele por seres humanos, exceto quando tais ordens entram em conflito com a primeira lei”.
Terceira lei: “um robô deve proteger a sua própria existência, contanto que tal proteção não entre em conflito com a primeira ou a segunda lei”.
Outro dia, depois de muito tempo, eu encontrei com o Alcides, um amigo que nunca escondeu ser machista em estado terminal e também chegado em ficção científica.
Depois de termos feito comentários sobre vários autores do gênero, caímos em Asimov e suas famosas leis. Alcides comentou que se fosse possível aplicar tais leis na mulher, a coexistência entre os sexos seria muito mais tranqüila. Eu achei estranho e ele explicou:
Primeira lei: “uma mulher não pode ferir um homem, física, psicológica e emocionalmente ou, por omissão, permitir que um homem seja ferido”.
Segunda lei: “uma mulher deve obedecer às ordens dadas a ela pelo homem, exceto quando tais ordens entram em conflito com a primeira lei”.
Terceira lei: “uma mulher deve proteger a sua própria existência, contanto que tal proteção não entre em conflito com a primeira ou a segunda lei”.
Eu achei um absurdo e disse que assim as mulheres não passariam de robôs!
E ele: “E não seria ótimo? Mais perfeito seria se elas viessem com botão de liga e desliga”!
Atenção mulheres! Quem disse isso foi o Alcides e não eu!
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