quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dando asas à imaginação


Você se lembra que, há uns quatro anos, até o Chapolin e o Chaves foram acusados de terem ligação com o narcotráfico?
Se você não se lembra, eu explico.
Fernando Rodriguez Mondragón, filho do ex-líder do cartel de Cali, Gilberto Rodriguez Orejuela, em 2007, lançou um livro chamado “El hijo del ajedrecista” (O filho do Enxadrista), onde afirmava que Roberto Gómez Bolaños, criador do Chaves e do Chapolin, teria tido ligações com o seu pai.
É claro que, na época, Bolaños soltou nota desmentindo tudo.
Mas, ao me lembrar disso, não pude impedir que minha imaginação voasse.
Se Chaves e Chapolin, personagens infantis, teriam ligação com o narcotráfico, outros também poderiam estar envolvidos!
Então já começo a desconfiar daquele tal “pó mágico” da fadinha Sininho, que fazias as pessoas “voarem”!
Aquele Coelho Maluco, de Alice no País das Maravilhas, eu acho que exagerava nas doses, por isso estava sempre agitado daquele jeito, correndo de um lado para outro!
E o Dunga dos sete anões? Tinha aqueles olhos estatelados não era à-toa!
O Feliz, então, nem precisa dizer, né? Estava sempre bem, curtindo numa “nice”!
O Zangado, eu já acho que era crise de abstinência.
E quanto aos outros anões, eu penso que não ficavam atrás, porque trabalham numa mina que já tinha diamantes lapidados! Tem que estar muito louco pra ver aquilo!
O sono da Bela Adormecida, eu posso até acreditar que era, na realidade, um coma profundo ocasionado por uma overdose!
E na história do Dumbo?
Eu acredito que todos os personagens eram chegados na “coisa”, porque pra conseguir ver um elefante voar tem que estar muito “doidão”!
Aquela imensa fortuna do Tio Patinhas até hoje ninguém explicou direitinho! De onde veio?
Ali tem, ô se tem! Acho que ele era o chefão do tráfico!
Não quero ser exagerado na minha imaginação, mas para acreditar que uma abóbora pode se transformar em uma maravilhosa carruagem e ratinhos em lindos cavalos brancos, a Cinderela deve ter usado coisa muito “pesada”.
E o efeito tinha hora marcada pra se acabar: meia-noite!
E aquele garoto chamado João? Aquele que trocou a vaquinha por alguns grãos de feijão?
Pô (eu disse pô e não pó), mesmo um desconhecido tendo garantindo que eram feijões mágicos, o João tinha que estar “mucho loco” pra aceitar a troca!
Pois é, se o Chaves e o Chapolin, realmente estiveram envolvidos com o mundo das drogas dá pra acreditar em tudo.
Mas acho bom eu parar por aqui, senão a imaginação do leitor também começa a voar e pode achar que, pra conseguir imaginar tudo isso, eu também não sou lá muito confiável, né?

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